REUNIÃO na DSR Norte
REUNIÃO na DSR Norte
Preocupados com a situação dos AOP nas Escolas, decorrente da informação tornada pública por alguns diretores escolares, quisemos saber como estava o processo relativamente a estes profissionais, considerando:
Cumprimento do rácio (AOP colocados nas escolas) de acordo com a portaria em vigor, e situação real de AOP ao serviço nas escolas;
Ponto de situação face ao recente concurso a tempo indeterminado.
Por isso assumindo a nossa responsabilidade na prossecução da defesa das necessárias condições das Escolas, solicitamos ao Delegado da DSR Norte, uma reunião para em conjunto analisarmos a situação e, para que a CONFAP pudesse informar os seus associados e para de forma cívica e assertiva agir junto de quem de direito.
Para além análise de algumas situações particulares de alguns agrupamentos e concelhos, discutiu- se a situação geral da colocação dos assistentes operacionais, na zona norte, e a sua correspondência com a realidade efetiva das escolas.
Assim, foi-nos reportado o seguinte:
O rácio nas escolas da DSR Norte é de -1, considerando a portaria 272-A/2017, e mais de 300 AOP estão em situação de atestado, junta médica, ou acidente de serviço com mais de 60 dias. Estão já aprovados 318 AOP a meio tempo para as escolas contratarem.
Em 22 de Março foram autorizados concursos para 350 AOP no âmbito do CTI. Apenas 124 estão colocados, correspondendo às escolas que realizaram todo o processo do concurso. Contrariamente a algumas notícias veiculadas na CS, confirmámos que as bolsas de recrutamento estão já em funcionamento nas escolas com os procedimentos concursais
concluídos, e que já há escolas com vagas atribuídas ao abrigo deste novo instrumento. Foi inclusive esclarecido que o processo de substituição dos AOP pelo recurso a esta Bolsa é muito mais célere do que o da substituição pelo recurso a horas de trabalho temporário. É pois desejável que as demais escolas terminem os procedimentos do concurso com a máxima brevidade.
Percebemos que da parte do Delegado da DSR Norte, existe a perceção da real situação e que está a tentar abreviar os constrangimentos gerados pela falta de AOP, inclusive nos pedidos de autorização para contratação a Lisboa, mesmo em situações em que as Escolas ainda não comunicaram à DGEstE.
Aproveitando uma deslocação a Évora, no âmbito de um convite da CIMAC, falamos com a Delegada da DSR Alentejo, que nos informou não estarem para já com situações críticas, sendo que o problema mais preocupante é de facto o nível de baixas médicas.
Assim, atentos à informação disponível das DSR, a CONFAP diligenciará algumas ações, logo após o início de funções do novo governo, para que esta situação deixe de ser crítica ano após ano e para que seja desde já minimizada no presente:
Contactar os representantes das Escolas e das Associações de Diretores para junto dos seus representados conseguirem a conclusão muito breve dos correspondentes processos dos concursos;
A exigência para a operacionalização da plataforma que suporte este processo de comunicação e autorização, à semelhança do que já existe para a classe docente;
Para se conseguir um processo de delegação de competências nas DSR que abrevie a autorização das substituições necessárias; e ainda
Que se inicie com urgência a análise e discussão da portaria dos rácios (até para concretização do DL 21/2019) e consequente abertura de concursos para CTI para as Escolas em que se comprovar tal necessidade;
À semelhança dos AOP, exigir a reavaliação da situação dos AT nas Escolas, conforme a situação reportada pelas Escolas.
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